Vamos fazer uma retrospectiva de 2022 e pensar as tendências para uma aprendizagem efetiva em 2023.

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O ano de 2022 foi repleto de desafios. Junto a isso, experimentamos novos formatos, recursos e tecnologias. Ao se colocar frente a novos desafios pudemos também experimentar novas formas de educar, de aprender, de avaliar e de gerenciar os estudos.

É por isso e muito mais que precisamos repensar o nosso modo de fazer educação em 2023. Precisamos analisar os erros e acertos, entender quais recursos e formatos nossas instituições irão oferecer, quais as tendências e principalmente o que deu certo ou não na perspectiva dos alunos.

Por mais que os cenários ainda não estejam tão certos assim, a volta às aulas, as reuniões e eventos  já estão acontecendo gradativamente.

Por isso precisamos acompanhar esse ritmo e não deixar de aproveitar os aprendizados da pandemia.

Como correr atrás do prejuízo em direção a uma aprendizagem efetiva?

Essa é uma discussão interessante. Um artigo apenas sobre isso seria bem legal? 

Mas é inegável a necessidade de investir tempo e recurso em formatos que podem tornar o aprendizado mais efetivo e, consequentemente, nos dê tempo e possibilidades para driblar os desafios e estar preparado.

Já discutimos aqui algumas pesquisas que informaram feedbacks de alunos sobre seu aprendizado e acreditamos que neste ponto é onde está o que precisamos “correr atrás”.

A verdade é que, ainda que a gente tenha aprendido a lidar com as mudanças que aconteceram em decorrência da pandemia do Covid-19, algumas marcas e consequências vão nos acompanhar muito tempo.

Isso nos leva ao nosso segundo ponto: quais são as tendências educacionais de 2023 para alcançar uma aprendizagem efetiva diante dos novos contextos? 

SAÚDE MENTAL E ACOLHIMENTO

Para começar, não é novidade que o ensino customizado, que compreende o acompanhamento de perto, reforço, empatia e outras estratégias, pode auxiliar o aprendizado dos estudantes.

Afinal de contas, são medidas importantes para tornar o ambiente de aprendizagem seguro, em que se pode debater sobre as fragilidades e as dificuldades, por exemplo.

Mas, além disso, é inegável que é fundamental entender todo o contexto da pandemia – que além de nos fazer ficar isolados, veio acompanhado de um sentimento de luto coletivo, e debater sobre saúde mental e acolhimento em sala de aula. 

Nesse ponto, a aproximação entre professores e estudantes (além do que se espera em um processo formal de educação) pode ajudar nessa situação. 

FAMÍLIA MAIS PERTO

Estabelecer um elo mais ativo com a família se tornou essencial, tendo em vista que o último ano foi marcado pelo papel ativo (ao menos assim queremos imaginar) dessas pessoas. 

E a tendência é que a necessidade dessa atuação participativa esteja longe de recuar. 

Especialmente porque esse período foi marcado por perdas e rupturas, as dinâmicas familiares mudaram e essas alterações, mais do que nunca, influenciaram no hábito de estudo e no processo de aprendizagem. 

ENSINO ADAPTADO À REALIDADE

Outro aspecto que tem se mostrado cada vez mais fundamental é o entendimento que o ensino e educação deve ser realista.

Ou seja, todo esse processo de ensino-aprendizagem deve ser aplicável e fazer sentido para os alunos. A adaptação e criação de novas metodologias vem justamente propondo estudos reais, casos e debates.

Então, todas as atividades educacionais devem considerar a realidade e a possibilidade das pessoas estudantes.

As resoluções de problemas devem contemplar o cotidiano das pessoas e observação e outras estratégias também precisam compreender novas metodologias.

O ALUNO E A GESTÃO DO TEMPO

Saber como gerir o tempo é uma demanda que veio com tudo para nossos alunos. A falta de um marcador espacial como a escola ou instituição fez com que saber gerir seu tempo se tornasse uma competência ou estratégia essencial.

É por isso que debater sobre isso em sala de aula, proporcionar e possibilitar a autonomia e criar outras estratégias é muito importante.

Não basta aumentar o número de trabalhos, tempo de estudos ou exigências para superar o tempo perdido ou mal aproveitado.

Aumentar o tempo de presença dos alunos na escola, por si só, pode inclusive gerar resultados opostos ao esperado, e por isso, é necessário criar estratégias que possibilitem um melhor aproveitamento desse tempo.

NOVOS MÉTODOS E RECURSOS

Os professores não ensinam da mesma maneira, mesmo sendo a mesma disciplina. Portanto, os alunos não aprendem do mesmo modo. Pensando nisso, o uso de novos métodos, metodologias e recursos são muito bem vindos.

Uma característica comum desses formatos é colocar o aluno no centro do processo de ensino-aprendizagem, atuando como ferramenta e recurso ativo.

Podemos citar recursos audiovisuais como podcasts, vídeos e outros tipos de mídias. Mas também é importante ficar por dentro de estratégias de gamificação na educação, que se mostra uma ótima ferramenta para auxiliar no processo de ensino-aprendizagem.

METODOLOGIAS ATIVAS

Investir cada vez mais nas metodologias ativas é essencial. E investir significa capacitar os professores teoricamente e na prática, com formações e ferramentas. Conhecer, estudar, testar e aplicar.

As metodologias possibilitam e fomentam o trabalho interdisciplinar, em grupo, de impacto, focado na resolução de problemas reais, onde professor e aluno estão constantemente compartilhando e trocando com essa nova forma de aprender.

Gostou das nossas dicas?

Vem com a gente! Utilize o Edupulses em sua sala de aula, ouça seu aluno e crie um ambiente de aprendizado mútuo e efetivo, tornando suas aulas e eventos cada vez mais incríveis!


Willian Echeverria é Content Producer no Edupulses. Graduando em Psicologia e pesquisador em Educação, Aprendizagem e Metodologias Ativas. Willian se desafia todos os dias na busca de novas metodologias e ferramentas ativas que auxiliem no processo de ensino-aprendizagem.